Translate

domingo, 15 de dezembro de 2019

Canto escuro - por Tércio Ribas Torres



Canto Escuro traz a história de um homem angustiado entre as pressões familiares e profissionais. Paulo Henrique, o personagem principal, é um funcionário público que se vê envolvido em uma trama de corrupção. Na luta pra se manter honesto, pra ser um bom marido e um bom pai, às vezes ele precisa se refugiar em um canto escuro. Essa luta vale a pena? A resposta você vai encontrar no livro de Daniel Barros.
História interessante e envolvente! Parabéns, amigo! 
Tércio Ribas Torres - Escritor

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

"Canto Escuro" Autor ::: Daniel Barros Editora::: Editora Penalux Gênero ::: Romance

ênero ::: Romance
Ano ::: 2019
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
"Sem medo de criar um ambiente incômodo para os leitores, Daniel Barros traz uma Brasília coberta em sombras no romance policial."
Trecho da matéria de Robson G. Rodrigues
para o Correio Braziliense
"Integridade e corrupção; ficção e realidade, dualidades que fazem parte do nosso dia-a-dia e que estão presentes neste estupendo romance."
Trecho da orelha assinada por Cristiane Krumenauer
"Os personagens criados por Daniel Barros são extremamente críveis e humanizados, não há nenhum super herói ou salvador da pátria aqui."
Trecho da resenha de Lucas Moreira na página Um Café Com Luke
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Daniel Barros nasceu a 4 de outubro de 1968, na cidade de Maceió, estado de Alagoas, é engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Alagoas (1992). Em Brasília, onde reside desde 1998, graduou-se em Segurança Pública. Iniciou o gosto pela escrita a partir das primeiras leituras. Ainda jovem escreveu nos periódicos escolares e colaborou no jornal da faculdade. Foi colaborador, como fotógrafo, de O jornal e Gazeta de Alagoas. É autor dos romances O sorriso da cachorra (2011) e Mar de pedra (2015), ambos pela editora Thesaurus. É membro do sindicato dos escritores DF.
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Edição e produção | Lisa Alves e Molotov Produções - 2019
Narração | Leonardo Almeida Filho



terça-feira, 30 de julho de 2019

Canto escuro - Por Raphael Prestes

https://www.editorapenalux.com.br/loja/canto-escuro
Como não se interessar de imediato por uma leitura carregada de um tema tão atual, como a corrupção de agentes públicos? ‘Canto Escuro’, obra do autor Daniel Barros, não deixa dúvidas de que a literatura nacional é representada por gênios. Escrevo minhas impressões sobre esse livro ainda com o coração comovido pelos sentimentos que as palavras dele me causaram. O início do livro começa quase que pelo final, me deixando completamente preso à narrativa (como curioso compulsivo que sou).
Um servidor público, chamado Paulo Henrique, lotado no setor de compras de um órgão governamental, se vê inconformado ao se deparar com um esquema de corrupção, que futuramente se mostrará muito maior do que se aparenta inicialmente. Procurando assim, as autoridades competentes para investigação do caso. Em paralelo, há um enfoque muito grande na vida pessoal de Paulo, que nem sempre apresenta o mesmo comportamento idôneo da vida pública, no que diz respeito aos seus relacionamentos amorosos. Essa obra me fez perceber o óbvio, somos todos seres humanos sujeitos a erros e acertos na vida. 
Alguns romances acontecem no decorrer do tempo com Paulo. Prostitutas que se encantam com seu jeito viril, mas ao mesmo tempo empático e sensível. Uma agente pública, noiva de outro homem, que se apaixona por seu lado romântico, declamador de poesias clássicas. E por fim, apaixona-se por Diana, mulher ciumenta e possessiva, já esboçando sinais de tal comportamento durante o namoro, mas relevados por Paulo, pois estava cansado de levar uma vida superficial, regada por muito álcool e sexo casual.
As investigações sobre o caso de corrupção denunciado se prolongam no tempo, e nesse ínterim, Paulo casa-se com Diana, com quem tem um filho. Mas o matrimônio idealizado por ele vai por água abaixo, à medida que o ciúmes de sua esposa só piora, sem contar o tratamento de indiferença da mulher com o próprio filho.
Quando um policial infiltrado na organização criminosa é morto, as coisas ficam tensas. O estresse causado pela situação é transmitida com intensidade pelo autor, como se vê no episódio quando Paulo está na copa da repartição pública, com lágrimas nos olhos, recebendo uma xícara de chá e um beijo na testa de uma senhora, responsável pela limpeza local.
No desfecho, quando os responsáveis são presos, a sensação de alívio e satisfação de dever cumprido nos invade. Talvez pelo que vivenciamos todos os dias ao ligar a televisão e abrir os sites de notícias, quando nos deparamos com tanta corrupção.
Paulo Henrique precisa lidar com situação que nos levam a uma reflexão profunda sobre a vida e os sentimentos que ela traz. A exemplo de quando ele decide se separar da mulher problemática, então esta abandona o filho, simplesmente deixando um bilhete na porta de casa. Horas mais tarde, enquanto comemorava o Êxito das investigações criminais, Paulo recebe a notícia de que Diana estava morta, vítima de um acidente.
Este livro é intenso, no sentido de que a cada página você se depara com um sentimento diferente, podendo ser o humor, raiva, tesão, inconformismo, tristeza, etc.; entretanto, nunca o tédio.

Raphael Prestes 

Obs: A publicação origianl foi feita no blog: https://rjprestes.blogspot.com/2019/05/minhas-impressoes-do-livro-canto-escuro.html, Infelizmente e não sei o motivo foi bloqueada no facebook, por isto republico aqui. 

quinta-feira, 4 de julho de 2019

A máscara de Flandres - por Daniel Barros

A MÁSCARA DE FLANDRES

DANIEL BARROS*

     A máscara de Flandres, Editora Giostri, 2017, 188 páginas, da escritora Cristiane Krumenauer nos apresenta um enredo bem construído, narrativa composta com esmero e uma história que se passa em duzentos anos, o que nos proporciona uma longa viagem. 
Tudo tem início no século XIX, quando Geraldo Medeiros, filho de um Barão do café em uma pequena cidade do interior de São Paulo, torna-se o perpetrador de uma série de crimes praticados contra negras escravas. Não lhe bastava matá-las, havia ainda que torturá-las e estuprá-las. Ora, caro leitor, não é preciso dizer-lhe qual a punição recebida pelo jovem sinhozinho, pois se, nos tempos de hoje, há quem defenda a tortura e não seja execrado, imagine naquele tempo. 
     Já no século XXI, a autora nos apresenta Alice Stoifeld, investigadora dedicada, que sofre preconceito machista de seus pares e superiores na delegacia onde trabalha. Certa manhã, Jackson, um policial militar, único com quem a policial tem uma boa relação, leva-lhe a notícia de um possível arrombamento no museu da cidade, a antiga Casa-grande da família Medeiros que, com o passar dos anos e pela ampla repercussão dos crimes ocorridos lá, tornou-se palco onde eram exibidos os instrumentos utilizados por Geraldo Medeiros na morte e tortura de suas vítimas, bem como toda a história por ele mesmo narrada, em um volumoso diário de capa de couro. Um ponto forte na construção narrativa de Krumenauer é uma história dentro de outra história, como se lêssemos dois livros que se entrelaçam para compor um único e belo enredo. Ao diligenciar o museu para verificar o suposto crime, Stoifeld constata, para sua surpresa, que houve o furto de todos os instrumentos de tortura e também do monstruoso diário; porém mais nada foi levado, apesar de relíquias valiosas constarem do acervo daquela entidade. E, enquanto o delegado, o prefeito e a curadora do museu se preocupavam com a ação de “vândalos”, a jovem investigadora com aguçado tirocínio policial, apesar da pouca experiência, tinha outros temores... entre os quais, que surgisse, dois séculos depois, outro “Geraldo Medeiros”. 
Cristiane Krumenauer
     Todos os elementos para um clássico policial estão presentes no enredo, mas Cristiane não é uma simples escritora e mais uma vez nos surpreende. Paralela à investigação do furto e de suas consequências, a autora mostra a vida pessoal da investigadora Alice Stoifeld, seus anseios e conflitos, fato que traz o leitor para dentro da história, além de proporcionar uma forte empatia com a personagem, o que foge dos clássicos e distantes investigadores do passado, onde os protagonistas figuravam como verdadeiros heróis, quase inatingíveis. 
     Por fim, caro leitor, apenas algo chama atenção negativamente: a péssima edição da Editora Giostri. Uma edição em letras miúdas e que, apesar da riqueza do enredo, poderia inspirar uma belíssima capa, mas, ao contrário, oferece-nos uma capa opaca e de difícil compreensão. Tal edição pode até afastar leitores menos experientes, ao se depararem com o presente volume. Entretanto, não conseguirá tirar a magia da criação literária que nos oferece Cristiane Krumenauer. Não tenho dúvidas de que A máscara de Flandres terá lugar de destaque em sua biblioteca, na estante de romances policias. 
Boa leitura!
*Romancista, contista, pós-graduado em segurança pública e policial há 22 anos


terça-feira, 11 de junho de 2019

Mar de Pedras por Wil Prado

Acabo de ler “Mar de Pedra”: leitura fácil e fluente, enredo ágil e bem estruturado, com cenas sensuais de corar aos mais púdicos, mas que só enriquecem a trama instigante. 
Ressalto ainda a denuncia social: mazelas antigas que, infelizmente, ainda persistem nos dias atuais. Não importa: o dever do artista é denunciá-las. Como diz o dito: “Quem cala, consente.”
Wil Prado 
Escritor - Autor de Sob as Sambras da Agonia

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Ponto Para Ler entrevista Daniel Barros

Paulo Souza, do canal Ponto Para Ler, entrevista o escritor Daniel Barros

Daniel Barros e Paulo Souza

Literatura, política, corrupção, religião  são os assuntos debatidos. 

sexta-feira, 10 de maio de 2019

CANTO ESCURO: UMA HISTÓRIA PARA ALÉM DAS INVESTIGAÇÕES - Corrupção e prostituição em Brasília são temas em novo romance policial do escritor Daniel Barros

CANTO ESCURO: UMA HISTÓRIA PARA ALÉM DAS INVESTIGAÇÕES

Corrupção e prostituição em Brasília são temas em novo romance policial do escritor Daniel Barros



No dia 14 de maio, em Brasília, o escritor Daniel Barros lança seu mais recente livro: o romance Canto Escuro. 
Desde Mar de Pedras, seu romance anterior publicado há quatro anos, o autor vinha se dedicando a essa nova trama. “Disse para mim mesmo”, comentou o escritor em recente entrevista, “que se este não fosse meu melhor livro, eu não o publicaria”.
 Diferente dos livros anteriores, Barros admite que este romance tem um enredo mais denso, menos agradável ao leitor que busca apenas o entretenimento na experiência da leitura. Nas palavras do autor, não se trata de um livro “difícil de ler”, mas de uma narrativa que provoca inquietações e, é bom que se diga, reflexões meio amargas.  
 “É a visão de um homem que vê o mundo à sua volta se esboroar aos poucos, ao se deparar em sua repartição com um suposto esquema de corrupção”, adianta Barros. “O personagem se sente impotente diante dos fatos e descrente com o rumo dos acontecimentos. Paralelo a esse processo, ele vê seu casamento ruir e sua vida ir perdendo o sentido”.
O autor também se orgulha de ter se empenhado e não medido esforços para lapidar o livro ao longo dos quarenta e oito meses que abrangeram sua gênese e produção. “Não me poupei. Busquei cortar cada excesso, cada gordura, cada desejo de panfletar, evitando assim deixar o autor transparecer mais do que os personagens”, conclui.


Referências:
Na orelha do livro, a autora Cristiane Krumneauer destaca: “Quem conhece a ficção policial de Daniel Barros, sabe que ele tem tanta fluidez no discurso que acaba indo além das investigações do crime. A descrição detalhada da cena inclui desde o toque na textura lisa da parede à cortina que balança com suavidade ao vento, ou até o palpitar aflito do coração da personagem, prestes a ser flagrada. O romance, dividido em partes, não é linear, o que deixa a leitura mais instigante. O leitor vê, com olhos curiosos e atentos, que essas partes se complementam, oferecendo respostas às lacunas propositalmente jogadas ao ar. Integridade e corrupção; ficção e realidade, dualidades que fazem parte do nosso dia-a-dia e que estão presentes neste estupendo romance. Uma realidade nem sempre sedutora, mas que prende o leitor do começo ao fim, retratada com maestria”. 
Amanda Pessoa é outra autora que evidencia as qualidades deste romance. No texto de quarta capa, ela diz: “Em Canto Escuro, a história de Paulo Henrique é contada de maneira tão pungente, que a identificação do leitor com ele é inevitável, para o bem e para o mal. Suas falhas, suas vontades, seus desejos, são todos retratados de forma exageradamente humana e o leitor se sente convidado para acompanhar todas as situações pelas quais ele passa, ainda que não aprove os meios que ele usa para alcançar alguns fins. O enredo de Canto Escuro é construído de forma a impactar quem lê, algo que acontece com maestria - a vontade de ser mais específica é grande, mas seria um pecado tirar de você, colega leitor, a chance de descobrir facetas humanas presentes na nesta obra e que são vistas em tantas pessoas, mas na maioria das vezes negadas”. 

Segue abaixo um trecho do romance:

– Boa noite, doutor Paulo Henrique. Vai fazer serão?
– Pois é, ia levar trabalho para casa, mas resolvi terminar aqui mesmo. [...] Eu te aviso quando estiver de saída.
– Não precisa. Daqui vejo a luz da sua sala. Quando o senhor apagar, saberei que tá saindo. Bom trabalho, senhor. 
E dessa forma o vigilante acabou alertando Paulo Henrique, que não se lembraria de acender a luz de seu escritório antes de ir para a sala da diretora. Correu para sua sala, acendeu a luz e demonstrando normalidade apareceu na janela, de onde pôde ver e acenar para o vigilante lá embaixo. Mais rápido ainda chegou à direção, por hábito, quase acendeu a luz, mas se conteve. Por sorte, Miriam era uma secretária atenciosa e havia fechado as cortinas do escritório, o que facilitaria o uso da lanterna sem despertar suspeita com os clarões. Abriu a bolsa com os apetrechos e começou a montar o equipamento. Suas mãos suavam e de imediato se arrependeu de não ter tomado uns tragos antes para se acalmar. [....] Ainda tomou cuidado para que o facho da lanterna não fosse em direção às janelas. Não podia demorar muito, pois o vigilante poderia mudar de ideia e resolver realizar a ronda com ele ainda no prédio. Terminado o trabalho, verificou se tudo estava em ordem. Trancou o escritório e desceu para apagar a luz da sua sala. Já no elevador lembrou: “Puta-merda! Esqueci a pasta!”. Imediatamente começou a apertar os botões do elevador para ele parar em algum andar antes do térreo. Finalmente, parou; ele saltou e correu pelas escadas. No andar térreo, o vigilante, ao ver que o elevador descia, dirigiu-se para a porta para recepcionar Paulo Henrique. Para a sua surpresa, o elevador estava vazio. 

Sobre o autor:
Daniel Barros nasceu a 4 de outubro de 1968, na cidade de Maceió, estado de Alagoas, filho de um oficial da Polícia Militar de Alagoas, Ivan Marinho de Barros, e da professora Maria Tereza Costa de Barros. É engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Alagoas (1992). Em Brasília, onde reside desde 1998, pós-graduou-se em Segurança Pública, área em que atua profissionalmente há vários anos.
Foi colaborador, como fotógrafo, de O jornal e Gazeta de Alagoas. 
É autor dos romances O sorriso da cachorra (2011) e Mar de pedra (2015), ambos pela editora Thesaurus. Participou das coletâneas Contos Eróticos, Enquanto a noite durar  (contos sobrenaturais) e Os bastidores do crime (contos policiais, livro do qual foi organizador). Integra as antologias poéticas Sombras & desejos, Toda forma de amor e  Confissões
É membro do sindicato dos escritores DF.

Serviço:
Canto escuro, romance (244 p., 42 reais). Daniel Barros – Editora Penalux.
Disponível em:
www.editorapenalux.com.br/loja/canto-escuro

Lançamento: Dia 14 de maio, às 19h, no restaurante Fausto & Manoel, em Brasília/DF. 

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Mar de Pedras - Andri Carvão

Foto: Gabriel Marinho
Daniel, com Mar de Pedras você provou ser um mestre na arte de se contar uma boa história. Frases concisas sem malabarismos linguísticos; uma dose de poesia na medida certa, mas sem cair no sentimentalismo barato. Sua prosa, quase jornalística, me fez rememorar aqueles romanções da saudosa Círculo do Livro publicados nas décadas de 70 e 80. Romance que se lê com prazer, que prende o leitor do começo ao fim.
Vendas
Capítulos curtos de, em média, duas páginas. Ao final de boa parte dos capítulos você usa perfeitamente o recurso - tão caro aos folhetins - de deixar um gancho, algo em suspenso que conduza naturalmente o leitor a embarcar no próximo capítulo. Personagens bem construídos, trama verossímil. Enfim, doido pra ler o próximo. Parabéns, amigo! Abraços!

Andri Carvão
Escritor

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Daniel Barros - por Maurício R. B. Campos

Pré-venda!
Daniel Barros transborda brasilidade em cada frase, com forte influência do mestre Hemingway, é capaz de encantar através de uma prosa suave que mescla o melhor estilo da literatura estadunidense com o tempero brasileiro. Merece um brinde, com JB (uísque J&B), é claro.
Maurício R. B. Campos
escritor

terça-feira, 30 de abril de 2019

Canto Escuro - Por Amanda Pessoa


PRÉ-VENDA! GARANTA JÁ O SEU EXEMPLAR!
Se ao ler um livro, você fica com vontade de discutir com um personagem, torce por outro e fica com raiva de mais um, significa que a história é bem contada e os carecteres dos personagens, bem construídos.
Em Canto Escuro, a história de Paulo Henrique é contada de maneira tão pungente, que a identificação do leitor com ele é inevitável, para o bem e para o mal. Suas falhas, suas vontades, seus desejos, são todos retratados de forma exageradamente humana e o leitor se sente convidado para acompanhar todas as situações pelas quais ele passa, ainda que não aprove os meios que ele usa para alcançar alguns fins. De fato, impressiona o tanto de humanidade com que são retratados os personagens dessa história policial, com pitadas de erotismo e um sutil toque de humor negro. Todos se comportam como alguém que conhecemos e às vezes até reprovamos. A identificação com algo familiar, enquanto acompanhamos o desenrolar da história é, portanto, inevitável.
O enredo de Canto Escuro é construído de forma a impactar quem lê, algo que acontece com maestria - a vontade de ser mais específica é grande, mas seria um pecado tirar de você, colega leitor, a chance de descobrir facetas humanas presentes na nesta obra e que são vistas em tantas pessoas, mas na maioria das vezes negadas. 
Amanda Pessoa
Revisora 

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Canto Escuro - por Cristiane Krumenauer

Pré-venda! Garanta já o seu exemplar.
Quem conhece a ficção policial de Daniel Barros, sabe que ele tem tanta fluidez no discurso que acaba indo além das investigações do crime. A descrição detalhada da cena inclui desde o toque na textura lisa da parede à cortina que balança com suavidade ao vento, ou até o palpitar aflito do coração da personagem, prestes a ser flagrada.
 O romance, dividido em partes, não é linear, o que deixa a leitura mais instigante. O leitor vê, com olhos curiosos e atentos, que essas partes se complementam, oferecendo respostas às lacunas propositalmente jogadas ao ar. Com uma narrativa acurada colocando cada detalhe em lugar certo e momento esperado.
E não é estranho ao autor, usar de sutilezas comuns ao ser humano em sua obra, mostrando assim sua habilidade em criar personagens, sendo femininas ou masculinas, rompendo assim qualquer limite de gênero.
As ações do romance policial se desenrolam como no cotidiano, em que a investigação por vezes é morosa, o que deixa o leitor com a mesma frustração e angústia do protagonista-delator, que não vê resultado algum, sequer sabe em quem confiar e é obrigado a esperar pelo desenrolar dos acontecimentos. 
Assim é o romance de Daniel Barros, que embora permita ao leitor fazer algumas viagens fictícias deliciosas, acaba acertando-o com a exatidão da lei e com o distintivo da verdade. Os leitores se aprazem com cenas excitantes e sabem que, inevitavelmente, serão arremessados contra à parede, agarrados pelo colarinho e terão que manter-se frios, mesmo que alvejados pela arma de fogo dos criminosos.
Integridade e corrupção; ficção e realidade, dualidades que fazem parte do nosso dia-a-dia e que estão presentes neste estupendo romance. Uma realidade nem sempre sedutora, mas que prende o leitor do começo ao fim, retratada com maestria. 

Cristiane Krumenauer
Escritora

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Daniel Barros - por Raick Tavares

PRÉ-VENDA! GARANTA JÁ O SEU EXEMPLAR!
https://www.editorapenalux.com.br/loja/canto-escuro
Eu tive o prazer de conhecer o Daniel Barros em 2014, pelas redes sociais e depois pessoalmente. Passei a ser seu leitor e admirador do trabalho. 
Comecei minha leitura a partir do romance Enterro Sem Defunto. Depois li seus outros dois romance, O Sorriso da Cachorra e Mar de Pedras, e todos, tive o mesmo impacto. Ele é um escritor que sabe dosar bem os capítulo, curtos e enxutos, e ser direto indo ao ponto. 
Ao fundo, AST Ivan Marinho
Sua prosa nacionalista me ensina sempre e me faz enxergar o Brasil com seus enormes labirintos e profundas desigualdades sociais.
Depois de 4 anos, ele nos presenteia com Canto Escuro (PRÉ-VENDA! GARANTA JÁ O SEU EXEMPLAR! ), que ouvi muito sobre e tive a oportunidade de conhecer um release do romance, antes de ir para editora. Daniel Barros é o autor que você precisa conhecer não só uma obra, mas todo o seu trabalho. Ele, com sua escrita fluida e ritmada, irá te instigar do primeiro ao último parágrafo.
Raick Tavares
Escritor e jornalista

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Cartas Fraternas - ensaios sobre a amizade - Prof. Filemon Félix de Moraes

Cartas Fraternas



Muitos escritores buscam na ficção uma forma de dizer verdades. Alguns criam amigos imaginários, com quem travam belíssimos diálogos, como muito bem fazia o saudoso Nilton Maciel. Diálogos fictícios que discutem os problemas cotidianos: política, arte, educação, enfim, desse mar de imaginação surgem contos, crônicas e até mesmo novelas para que nos deleitemos.
Professor Filemon Félix de Moraes
Em Cartas Fraternas, Filemon Félix de Moraes nos brinda com magníficas crônicas, escritas em forma de cartas que, como toda boa literatura, nos deixam em dúvida se são verdadeiras ou fruto da imaginação criativa do autor de Meias Verdades. O que me faz lembrar o velho Hemingway: “Todos os bons livros se parecem: são mais reais do que se tivessem acontecido de verdade”. A diversidade de temas é fascinante — sob o ponto de vista subjetivo e pessoal — vão desde admiração, paixão, saudade, comportamento, mudanças, trabalho e até mesmo política, como em Ensaio sobre a eleição, onde Filemon expõe toda sua sensibilidade humana, não esquecendo sua origem humilde e que, mesmo tendo prosperado financeira e profissionalmente, não se tornou um capitão-do-mato, pois reconhece as dificuldades pela qual passa boa parte do povo e se mostra sensível a tais problemas, reconhecendo quem algo fez por essa parcela esquecida por nossos governantes, desde a época da colonização. 
Por esses e outros fatores, não tenha dúvida que Cartas Fraternas terá lugar de destaque em nossa estante ou em nossa cabeceira, ao alcance da mão, para que a qualquer momento possamos aprazer-nos com crônicas tão bem construídas.  
Daniel Barros — escritor
Brasília, 5 de fevereiro de 2019

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Frente a Frente com Rubem Fonseca - Manoel Neto

Com um vocabulário rico e elegante, Manoel Neto narra as amarguras de um velho
agente de polícia esquecido pelos neófitos de sua corporação, que o consideravam
ultrapassado. Mas o furto de uma grande obra literária, quatro manuscritos do consagrado
escritor Rubem Fonseca, lança um desafio a estes calouros policiais que desdenhavam do
velho investigador. Quem vencerá?

A linguagem rebuscada e ao mesmo tempo clara, associada ao humor
característico do autor, traz-nos uma trama policial bem feita e divertida, com detalhes e
mistérios a serem desvendados pelo leitor. Essas características unem os dois autores, o
homenageado Rubem Fonseca e Manoel Neto, pois ambos iniciaram suas carreiras como policiais na
Capital da República, o primeiro no Rio e o segundo em Brasília. Sem dúvida, as experiências
de ambos se traduzem em narrativas rápidas e certeiras, sem espaço para erros técnicos na
investigação tão comuns na literatura policial.
Manoel Neto

Frente a frente com Rubem Fonseca transporta o leitor para dentro da trama, e
leva-o a perguntar, se é real ou é ficção? Observe as pistas, caro leitor, e descubra se você é
capaz de solucionar este caso. O mistério é todo seu.


Daniel Barros
Escritor

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Clarice, A Última Araújo - Romance de Paulo Souza – Para quebrar regras.

Clarice, A Última Araújo - Romance de Paulo Souza – Para quebrar regras.

https://www.editorapenalux.com.br/autor/MzM3/Paulo_Souza


Costuma circular no meio literário que o crítico é sempre um escritor frustrado. Entretanto Paulo Souza, blogueiro, contista e crítico literário, surge para quebrar essa regra. Em seu romance de estreia, Clarice, o autor nos remete a um mundo místico de querubins e anjos. O que poderia ser apenas mais um livro de fantasias e crendices, não é, não, meu caro! A estória é engendrada entre o encanto de um querubim por uma linda mortal, e isso marca o enredo da trama, que apresenta temas importantes e verdadeiros como: prostituição infantil, corrupção, hipocrisia, amor e política. 
Paulo Souza
O sonho de conhecer a chuva faz a pequena e formosa menina Clarice ser ludibriada pela experiente cafetina, Joana Critério, que a leva para morar na capital cearense. A ilusão prometida de uma vida melhor é argumento comum, usado por aliciadores de menores para iniciar meninas no submundo da prostituição infantil. A menina sonhadora fugia da praga da seca provocada, segundo se dizia, por uma de suas antepassadas que, ao se deitar com um querubim, trouxe a maldição para sua cidade natal, Novo Oriente, que, desde o acontecido, nunca mais recebera uma só gota de água dos céus.  Além da maldição da seca, outro fenômeno ocorrera nos Araújo, família de Clarice: só nasceram mulheres, que de tão lindas encantavam e enlouqueciam todos os homens que com elas se deitavam. Então para todos da cidade, graças às fofocas da viúva Das Dores, os Araújo eram os verdadeiros culpados pela seca.
Paulo Souza soube, com mestria, dar ritmo e fluidez às palavras, que, quando lidas, surgem como música aos nossos ouvidos. Uma leitura agradável e envolvente nos faz entrar no mundo mágico e dolorido de Clarice. 
Não há duvidas! Paulo Souza, com seu romance Clarice, fará parte do time dos melhores romancistas dessa nova geração de autores nacionais.  

Daniel Barros
Escritor