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terça-feira, 30 de abril de 2019

Canto Escuro - Por Amanda Pessoa


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Se ao ler um livro, você fica com vontade de discutir com um personagem, torce por outro e fica com raiva de mais um, significa que a história é bem contada e os carecteres dos personagens, bem construídos.
Em Canto Escuro, a história de Paulo Henrique é contada de maneira tão pungente, que a identificação do leitor com ele é inevitável, para o bem e para o mal. Suas falhas, suas vontades, seus desejos, são todos retratados de forma exageradamente humana e o leitor se sente convidado para acompanhar todas as situações pelas quais ele passa, ainda que não aprove os meios que ele usa para alcançar alguns fins. De fato, impressiona o tanto de humanidade com que são retratados os personagens dessa história policial, com pitadas de erotismo e um sutil toque de humor negro. Todos se comportam como alguém que conhecemos e às vezes até reprovamos. A identificação com algo familiar, enquanto acompanhamos o desenrolar da história é, portanto, inevitável.
O enredo de Canto Escuro é construído de forma a impactar quem lê, algo que acontece com maestria - a vontade de ser mais específica é grande, mas seria um pecado tirar de você, colega leitor, a chance de descobrir facetas humanas presentes na nesta obra e que são vistas em tantas pessoas, mas na maioria das vezes negadas. 
Amanda Pessoa
Revisora 

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